Sunday, November 11, 2007

Tuesday, September 18, 2007

blindness

blog do filme "Blindness", que está de momento em rodagens, por Fernando Meirelles, baseado no livro 'Ensaio sobre a Cegueira' de José Saramago.

http://blogdeblindness.blogspot.com/

Monday, September 10, 2007

"my first crush"

por uma colega chamada Julia Pott da Kingston University.

Wednesday, August 22, 2007

Tuesday, July 17, 2007

'o putedo ' - revival

revival da serie documental, o putedo.

Monday, May 21, 2007

alice

"Nesta altura calou-se, um tanto assustada, ao ouvir qualquer coisa que lhe parecia o sopro de uma enorme máquina a vapor no bosque, perto deles, embora receasse admitir que seria mais provável tratar-se de um animal selvage.
- Há leões ou tigres por aqui? - perguntou a medo.
- É apenas o rei a ressonar - exclamou Tweedledee.
- Anda vê-lo! - gritaram os dois irmãos que, dando as mãos a Alice, a encaminharam para o local onde o Rei estava a dormir.
- Não é uma visão encantadora? - perguntou Tweedledum. Para dizer a verdade, Alice não poderia concordar que o fosse. O Rei tinha na cabeça um barrete de dormir com uma borla e estava deitado no chão, enroscado sobre uma espécie de monte de lixo. Ressonava ruidosamente «como se estivessem a arrancar-lhe a cabeça», como Tweedledum comentou.
- Receio que ele vá apanhar uma constipação, assim deitado na erva húmida. - disse Alice, que era uma menina muito ponderada.
- Ele está a sonhar neste momento - disse Tweedledee - , e sabes com quem?
- Ninguém pode adivinhar uma coisa dessas - respondeu Alice.
- Ora, está a sonhar contigo! exclamou Tweedledee, batendo as palmas com um ar triunfante. - E se ele deixasse de sonhar contigo, onde pensas que estarias?
- Onde estou agora, evidentemente - respondeu Alice.
- Nada disso! - retorquiu Tweedledee com desprezo. - Não estarias em lado nenhum. És uma espécie de objecto no seu sonho! Se o rei acordasse - acrescentou Tweedledum -, desaparecerias, puf, como uma vela!
- Isso não é verdade! - exclamou Alice, indignada. - Além disso, se eu sou uma espécie de objecto no seu sonho, o que são vocês, gostava eu de saber?
- A mesma coisa! - respondeu Tweedledum.
- A mesma coisa, a mesma coisa! - gritou Tweedledee.
Gritou tão alto que Alice não pôde deixar de dizer:
- Chiu! Se fazes assim tanto barulho, irás acordá-lo.
- Bem, não serve de nada falares em acordá-lo, uma vez que não passas de um objecto no seu sonho. Sabes muito bem que não és real - afirmou Tweedledum.
- Sou real! - disse Alice, começando a chorar.
- E não será por chorares que te tornarás mais real - acrescentou Tweedledee. - Não há razão para chorares.
- Se eu não fosse real não conseguiria chorar - disse Alice, rindo, por entre as lágrimas, do ridículo de tudo aquilo.
- Espero que não estejas convencida de que as tuas lágrimas são reais - interpôs Tweedledum num tom de enorme desprezo.'

um cheirinho de Lewis Carrol

Monday, April 16, 2007

um domingo qualquer

aos domingos as famílias vão até aos jardins, passear e tal.


colaboração multimedia/cinema yeah

Saturday, April 14, 2007

diario de um psiquiatra demente

Nota: Texto escrito em Junho de 2006, no ambito de uma minha sarda qualquer. :)


Acordo. Um dia igual a todos os outros. Ela ainda cá está, consigo sentir o cadavérico braço pendendo sobre mim. Ergo-me em direcção à vida. Mas no entanto, apresso-me para a morte, para a rotina. Assim não terei que a enfrentar. Ela repugna-me de tal forma que as minhas visceras se auto-digeririam, se tal fosse possível. Torna-se num nojo tão intenso do qual nem 3 milhões de banhos me poderiam alguma vez limpar. Tenho de me deixar destas coisas, penso, tenho que parar e estabilizar. Levanto-me.
Odeio rotinas, mas no entanto sou dependente dessas mesmas. Dirijo-me ao café de todos os dias. Peço o bolo de todos os dias, bebo o café de todos os dias. Constantemente perdendo-me em divagações, dores, ódios, amores... Em qualquer coisa minimamente atingivel. Novamente me perdia nestes devaneios mentais que tanto jurava a pés juntos não ter. Um dia, vi uma rapariga esconder-se atrás de uma tesoura ou de uma lamina qualquer, ao que pensei “como é que é possivel chegar-se a este ponto de auto-destruição e mutilação, como é que é possivel alguém no mundo pensar assim”. Um dia, chegou o meu dia, não o esperava ver, nunca. Não era eu. Este corpo não era o meu, não era minha esta vida, esse outro eu, sentia-se mal na multidão, e escondia-se atrás de uma bruma de cabelo, costumes e vicios, não era outro senão ele mesmo. Por esta época, tornava-se confuso exprimir tudo. Levanto-me da mesa, pago e vou-me embora. Observo-me no espelho de um elevador, cada vez me sinto menos eu. Estou novamente nas ruas de ninguém, vejo-me isolado da multidão, cada um na sua egoista ilusão de felicidade. O pensamento de posse de corpo assalta-me novamente no meio destes tais devaneios que me perseguem constantemente dia e noite.
Porque é que eu ainda perco tempo com isto? Uma questão deveras recorrente, da qual fugia. . Isto incomoda-me. Sinto-me impaciente. Hoje está um dia estranho, mas bonito, enfim.. um dia igual a todos os outros. Pego finalmente nas infindas cópias do sermão diurno. Sento-me. À minha frente, vejo passar uma, duas, dez, quinze, vinte pessoas diferentes. Tudo numa questão de segundos, não percebo o que me dizem. Deixo-os falar, aceno com a cabeça e ocasionalmente murmuro um "sim" ou um grunhido que os faça sentir ouvidos. Isto irrita-me. Alguém chama a minha atenção. Era ela, novamente. Fitava-me. Não havia nada por detrás daqueles olhos. Estava perdida na selva urbana. Não sabia para onde ir ou quem ser. Tudo o que de alguma forma a confortava, neste momento, escapava-lhe pelos dedos que nem areia, são ridiculas as minhas mãos... Pequenas, com os dedos cada vez mais finos, tremendo por vezes. Ela não tinha vontade de comer, ou fazer o que quer que fosse. Eu achava as convenções ridiculas, sempre as achei, começava-me a tornar cada vez mais confuso. Tudo o que tinha era respostas vagas para dar, novamente, tornava-se confuso exprimir tudo. Talvez porque fosse tão simples, que a explicação era horrivelmente dificil de exprimir. Não sei, eram apenas suposições minhas. Volto a prestar-lhe alguma atenção. Nem uma unica lágrima lhe escorre pelo rosto inerte, morto. Apenas todas as convenções que sempre evitou e repugnou. No fundo, tudo isso é ela mesma e mais nada que isso; no fundo, não há nada... Nem dor, solidão, amor ou qualquer coisa dessas que sempre considerei inexplicaveis por serem fruto de uma experiencia individual. De repente, esqueci tudo o que tinha aprendido. Observando aquele cadaver vivo, tive noção de que estava só, e não, não era só mais um dia mau.
Novamente dou por mim a calcorrear as ruas de todos os dias. Como já é regra, sigo os caminhos delineados no passeio, salto entre circulos ou pavoneio-me nunca calcando as pedras escuras. Ela não me sai da cabeça. Entro em casa, olho-me ao espelho. É ela que lá está.

Thursday, April 12, 2007

kaaaaawaii!!!


festa de cinema @ espaço covilhã

17 Abril


Angariaçao de fundos para Cinema-Cru 2007

*sub-cultura pop japonesa - oferta de bebida aos aderentes.


design by ritalino

Thursday, March 01, 2007

'o putedo'

mais uma producçao 'horror film productions'. :)

3 rameiras lutam pela vida.


Friday, February 16, 2007

imaculadas bebedeiras

imaculada sra dos pasteis
faz com que o vinho nao se acabe nos tuneis
e que a aguardente seja cada vez mais forte
juro, jurarei, beberei ate a morte.
quando eu morrer nao quero choros nem gritos
ao pe de mim quero 5, 5 litros!

Thursday, February 08, 2007

*vicios*

Do tabaco ao alcool,
da pizza à francesinha,
assamos eu e a madalena
horas e horinhas.

Com a chuva aos cantaros
Em casa estamos...
Só há uma coisa a fazer:
ver o prison break.

Friday, January 26, 2007

hate love hate

pequena patarequisse pseudo-intelectual, denominada curta-metragem filmada em julho de 2006, e editada em janeiro de 2007 pela santa graça divina das edições.


Tuesday, January 09, 2007

hail

hail hail,
where the sun used to shine and the drops had fall like tea leaves. hail, hail to the times. hail to the last days. hail to now days. hail hail hail.